Welcome to outside life

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Quarta-feira é dia de QUATRILHA


A quatrilha sendo levada ao pé da letra significa “quarta-feira na trilha”. A ideia da pedalada no meio da semana durante a noite surgiu do desejo (ou melhor da necessidade) de mandar todo o stress do corre corre do trabalho, estudos e etc. A proposta de pedalar na penumbra é um tanto diferente, mas ao mesmo tempo irrecusável. Os participantes do grupo prontamente aceitaram o desafio, já que, as pedaladas eram apenas nos finais de semana, e quem gosta de bike garante: pedalar vicia. Giovani Facin um dos precursores do grupo conta que a fusão da bike, escuridão e natureza não poderia ter um resultado diferente, e ele tem toda razão, é demais.


 Nós acompanhamos o pessoal do SantaCiclismo em uma dessas trips e podemos garantir sem medo de errar, vale a pena. O encontro normalmente é na esquina da rua Oscar Jost com a Emílio Rabenschlag, na STOP CENTER (eventualmente na loja de bicicletas FACIN) com a saída prevista para às 7h da noite. Um grupo de 25 a 30 ciclistas se aventuram pelas estradas do interior a cada quarta-feira. Além da total falta de luz, as pedras soltas das estradas de chão batido deixam a pedalada muito mais emocionante, e claro os tombos são inevitáveis.
 

O trajeto a ser percorrido é escolhido com um ou dois dias de antecedência pelos coordenadores do grupo. O nosso foi o caminho da linha sete de Setembro, interior de Riopardinho. Bike pronta e equipada, câmera pronta, carro ligado e muito chão pela frente (literalmente), foi assim que começou a nossa aventura na quatrilha com a galera do SantaCiclismo. Enquanto eu pedalava, o meu querido cinegrafista Gps fazia as belas imagens do percurso (trabalhava um pouco e voltava pro carro, e eu quase morrendo de tanto pedalar), sempre acompanhado do motora do carro de apoio. A quatrilha é realmente um oportunidade única de estar em contato direto com a natureza (isso porque no meio do caminho é norma encontrar vacas, cavalos, cachorros que correm atrás de você, além de mosquitos que vão sugar todo o seu sangue em cada ponto de descanso), o silêncio do local quebrado pelo barulhos das bicicletas deslocando as pedras da estrada, o som dos animais, é tudo muito bacana. Mas quem pensa que não existe nenhuma dificuldade nessa jornada, calma lá queridão, enquanto as subidas são satânicas, as descidas são divinas, mas as subidas são f*d#s e a linha sete de Setembro parece que só tem subidas.




Duas a três horas em média é o tempo da pedalada. Durante o trajeto são feitas várias paradas e a última é sempre a da despedida porque depois dela é cada um por si. Como grupo é grande vai gente pra todo lado pois vale lembrar que o outro dia é quinta-feira e muita gente tem que trabalhar.


A nossa missão acabou depois de 32km e 2h e meia de muito pedal, suor e cansaço, mas sem dúvida valeu o sacrifício. Quem quiser conhecer um pouco mais sobre a quatrilha e o grupo SantaCiclismo encontra todas as informações pelo site www.santaciclismo.com.br ou na loja Facin Bicicletas, em Santa Cruz do Sul.

Abs,

Porto

0 comentários:

Postar um comentário